terça-feira, 23 de junho de 2009

Apreciação do texto: "Para que serve o professor?", do livro "O Brasil tem futuro?, do autor Jaime Pinsky

A nossa sociedade atual tornou-se fria e impessoal. A mania do momento é informatizar tudo, até mesmo o afeto e as relações pessoais. As pessoas não se comunicam mais como antes, a tela do computador se tornou mais atrente do que o corpo a corpo. Tudo é muito mecânico e" prático."
E na educação não é diferente, digo a educação dos nossos filhos. Ficou muito cômodo para os pais acharem que a escola deve dar uma educação integral para os seus filhos. O erro torna-se cada vez mais grave, pois os nossos alunos chegam às escolas sem os valores que devem ser aprendidos em casa, com a família. E dentre esses valores, um dos esquecidos é valorização do professor. A criança sai de casa achando que cabe ao professor todas as responsabilidades em ralação a ela, e que esse tem a obrigação de realizá-las. É notável também a utopia de que esse mesmo professor pode ser substituído por essa praticidade do mundo moderno.
É certo que o professor pode ser fonte de motivação para o aluno. É imperativo que o professor conheça o aluno e sua história de vida para realizar um bom trabalho em sala de aula. O professor pode transformar-se no mais pobre ou no mais rico agente de comunicação, dependendo de como se apresenta. E para ser um verdadeiro educador, ele deve ser um profissional culto, com visão crítica, e ao mesmo tempo sensível a necessidade do aluno, não só a necessidade de conteúdos, mas a de afeto, que a maioria traz.
O professor deve mostrar as crianças e aos jovens, que eles não devem só ser os melhores em notas, mas refletir como eles estão ocupando suas vidas. É mostrar que nossos atos é que vai nos definir, vai nos inventar. É também formar um aluno capaz de fazer suas próprias escolhas.
O papel do professor é educar para cidadania.
Por Geórgia Castro

Apreciação do livro " A cidade do sol", de Khaled Hosseini

Khaled Hosseini nasceu em Cabul, Afeganistão, se mudou para os Estados Unidos em 1980. Seu primeiro romance, O caçador de pipas, foi um best-seller internacional, publicado em 40 países e 1º lugar nas listas de mais vendidos. Em 2006, Khaled foi nomeado embaixador americano da UNHCR, a agência das Nações Unidas para Refugiados. Ele mora no norte da California com a mulher e os dois filhos.
A cidade do sol é mais um dos seus romances, um livro extraordinário. Uma narrativa envolvente, que faz do leitor um devorador de palavras durante a leitura. Mexe totalmente com o nosso emocional.
As personagens principais são duas mulheres, que por causa da guerra fundem os seus destinos, unem forças contra um homem violento e cruel. Sonham juntas, sofrem juntas, lutam juntas, é uma história com um final surpreendente.
Khalede Hosseini é um autor que consegue envolver o leitor do começo ao fim. Quem ainda não o leu eu recomendo.

terça-feira, 16 de junho de 2009

Relatório da 4ª oficina

No dia 15 de junho realizamos a 4ª oficina. A oficina seguiu as atividades do TP2, unidades 7 e 8. Estudamos a arte: formas e funções. O texto de referência sobre o quadro de Magritte, causou muitas discussões interessantes. Em seguida discutimos a linguagem figurada, e nesse tempo os cursistas perceberam a riqueza das figuras de linguagem, e como ela está presente em nossa linguagem diária. Combinamos de seguir as sugestões do TP2 e AAA2 na aplicação desse conteúdo em sala de aula(já que alguns professores vão trabalhá-lo agora). Também foram trabalhadas interpretação e produção de texto pelos cursistas.
A oficina finalizou com o slide"Resista um pouco mais." Como tem sido até agora, tudo ocorreu bem.

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Relatório das oficinas realizadas- Oficina introdutória, oficinas I,II, III

No dia 15 de abril de 2009, realizamos o encontro inicial, que serviu de introdução, mostrando o que é o Gestar II, quais os objetivos do programa. Reunimos todo o pessoal das escolas para que ficassem a par dessas informaçãoes, e cada um soubesse qual seu papel mediante o Gestar.
Os encontros posteriores foram as oficinas I, II e III realizadas nos dias 04 de maio, 18 de maio e 08 de junho, seguindo os conteúdos e atividades do Tp1 e Tp2, e outras atividades extras. Estudamos, discutimos e trocamos experiências. Foram reuniões agradáveis e proveitosas.
Nesse primeiro relatório gostaria de frisar que o Gestar II proporciona um momento ímpar na minha vida profissional: a de ministrar uma formação para professores iguais a mim. Está sendo uma experiência desafiadora e maravilhosa. Obrigada pela oportunidade.

Relatório das oficinas realizadas

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Memorial- Um pouco da minha história como leitora

Nasci numa família privilegiada, não de bens materiais, mas de amor e afetividade.Meus pais sempre foram dedicados e quiseram o melhor para nós, e isso incluia os estudos.
Naquele tempo os professores não nos incentivavam a leitura, não havia essa preocupação em formar leitores, e a minha minha mãe sempre foi referência para mim nesse sentido.Me incentivava a ler, monitorava os deveres escolares e lia historinhas que encantavam a mim e meus irmãos na hora de dormir. A minha vizinha Edileusa (hoje professora de destaque na cidade) também foi referência para mim no mundo das letras, foi com ela que aprendi a ler e escrever antes de ir para a escola.
Na minha adolescência sempre lia as narrativas mirabolantes de Sidney Sheldon e adorava revistas que tinham foto novelas. Tinha um livro que era especial, o livro de cabeceira da minha mãe, se chamava "Otimismo em gotas", e eu o adorava, passava horas foleando o livro, lendo e relendo, como era bom! Que saudades!
Durante o ensino médio as leituras eram um terror, sempre os clássicos da literatura, e D. Isolaína, a professora de portugês, nos cobrava uma ficha de leitura enorme e burocrática que valia nota para somar com a prova, éramos, portanto ,obrigados a ler.
Na escola não havia biblioteca. A biblioteca da cidade ficava num prédio da prefeitura, era uma biblioteca pública, que deixou de ser pública, pois a bibliotecaria deixou de emprestar os livros com a justificativa de que algumas pessoas não os devolviam. Eles ficavam apenas enfeitando as estantes, que não eram muitas.
Apesar das fichas de leitura de D. Isolaína eu a admirava muito, ela era passiva, inteligente e nos tratava com carinho e atenção. As aulas de português sempre foram as minhas preferidas. Na infância, quando brincava de professora,dava aulas de português, nunca de outra disciplina.
Ao terminar o ensino médio fiquei algum tempo fora da escola como aluna, passei a lecionar nas escolas privadas da minha cidade , nunca me distanciando da leitura.
Ao entrar na faculdade tudo era novo, inclusive o tipo de leitura,agora os livros eram teóricos, a leitura se tornou mais difícil, mas não menos atraente, pois aprendi muito.
Hoje procuro ler o máximo que posso (e o Gestar e a Carol que o digam) e a incentivar meus alunos a lerem também. Me preocupo muito com a leitura deles, de VERDADE.
Terminarei o meu texto com uma frase que li certa vez numa revista, em que um escritor dizia:"Os livros transpiram amor, quando estou numa livraria tenho a sensação de que nada de mal pode me acontecer." Eu concordo com ele e você?

Biografia

Geórgia Maria de Castro Bezerra Silva, nasceu em Campos Sales em 21 de Abril de 1973. Filha de Expedito Francisco Bezerra e Joana Batista de Castro Bezerra. Mora em Fronteiras-PI desde que nasceu. Foi uma criança extremamente amada por todos, pois era sempre dócil e comuncativa.
Na sua vida estudantil sempre se destacou por ser dedicada e comprometida com seus estudos. Cursou o ensino fundamental ( 1ª a 4ª ) na escola pública, Unidade Escolar Benjamim Batista, e só nos anos finais ( 5ª a 8ª ) foi para a escola privada, Ginásio Nossa Senhora de fátima. Fez o Ensino Médio ( magistério ) no Centro Educacional 29 de Julho, na vizinha cidade de Campos Sales-CE, não era seu sonho, mas o era que seus pais puderam lhe oferecer. Trabalhou em sala de aula desde o término do magistério e só em 1999 teve oportunidade de fazer vestibular pela Universidade Estadual do Piauí e engressar no curso de Letras-Português, graduando-se no ano de 2001.
O seu currícuo profissional soma 17 anos em sala de aula e apesar das dificuldades ama o que faz e se realiza como professora. É professora da rede Estadual e Municipal e leciona no Ensino Fundamental e Médio.
Geórgia casou-se há 13 anos, tem dois filhos maravilhosos, Cláudio Vítor (11 anos) e Maria Alice (4 anos).
Na vida pessoal já teve perda e ganhos e se sente uma pessoa forte e abençoada por Deus.